quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Up In The Air











O Diretor, e também Roteirista, Jason Reitman continua numa subida rumo ao topo dos Grandes Diretores da História do Cinema.

Veio com ‘Obrigado Por Fumar‘, depois ‘Juno‘, nos brindando agora com ‘Up In The Air’. Os três filmes são ótimos! Até por trazerem críticas mordazes da sociedade atual. Por vezes, metendo o dedo na ferida. E que para mim, do melhor jeito: com um humor refinado.


O título dado no Brasil – Amor Sem Escalas -, foi péssimo. Até por deixar a impressão que se trata de uma Comédia Romântica. Mas não é! Tem Romance. Tem Comédia. Tem Drama. Mas tudo dentro do contexto.



O filme fala de escolhas.

De expectativas por elas. De ter a certeza de que fora a opção certa. Mas será que se tem de fato essa certeza? Mais! Quando o planejado não dá certo, o que fazer?



Ficar, ou pegar outra rota? Ou até, ficar, mas tendo uma rota paralela, como válvula de escape?

Uma dessas escolhas, estaria em viver, morar sozinho.


Mesmo tendo família, há de se pesar o quanto vale a pena construir mais uma. Dando seguimento ao nome? Seria esse um forte motivo? Não teria outra forma de perpetuar seu sobrenome? Constituir uma nova família seria por opção, ou uma meta? Ou, porque é assim que tem que ser? Algo já estipulado pela sociedade. O ‘E foram felizes para sempre‘ existe de fato?




Enfim, o filme nos leva a várias reflexões, inclusive quanto ao significado do título original: Up In The Air. Para mim, seria algo como: ‘O céu é o limite!‘ Pelo fato do protagonista ter em mente uma meta… Mas também porque viver nas nuvens, o mantém em repouso para as suas tarefas mundanas. Ah! De vez em quando é muito bom a sensação de ‘Estar nas nuvens!‘ E qual seria o seu significado para o título original desse filme?


Ele é o personagem de George Clooney, Ryan Bingham. Que optou por viver sozinho. Ele tem no seu passado, algo que, se não justifica, pelo menos explica o porque de não querer criar raízes. Ele até tem duas irmãs, mas se não fosse por uma, mal saberia delas.

Aliás, nem acompanhou o crescimento da irmã caçula. Voltando a vê-la ás vésperas do seu casamento. O que irá render ótimas cenas com o seu provável cunhado. Tudo por conta da sua feliz solteirice.



Ryan até tem um apartamento.

Mas tem como lar, os aeroportos, os vôos, os hotéis onde se hospeda, os bares e restaurantes onde bebe seus drinks e faz sua refeições… Seu ‘Lar’ de fato cabe todo numa mala.

Ali carrega os seus itens essenciais. E mais, que em nada atravancam sua rotina de vida.


Mesmo viajando dentro do país, às revistas nos check-in, tendo muita bagagem lhe tomaria muito tempo. Aliás, as cenas nos aeroportos são divertidíssimas! Se para alguns, parecerão preconceituosas… o fato é que para quem viaja muito, e gosta de observar, tenderá a concordar com algumas. E no caso de Ryan, é fator primordial. Também no quesito: ganhar tempo. Ou melhor, em não desperdiçar tempo.

Por sua fidelidade numa certa companhia aérea, por suas milhas já conquistadas, ele consegue caminho livre – sem esperas em filas -, nos aeroportos, como também nas empresas conveniadas. Mas a sua grande meta, é entrar para um clube muito mais seleto ainda. E isso só conseguirá ao ultrapassar aos 10 milhões de milhas em vôos. Ai sim, ele ficará nas nuvens.


Acontece que, aparece alguém para atrapalhar seus planos de ‘vôos’. Seu chefe, Craig (Jason Bateman), compra a ideia de uma novata na empresa.

A jovem Natalie (Anna Kendrick).

Como todos recém formados, ela também acredita ter a ideia original. Natalie tem na internet a grande deixa para alavancar a firma. Como nessas fórmulas sempre constam corte nas despesas, os chefes acabam cedendo.

Internet… Quem com ferro fere, com ferro será ferido…
Ryan a põe em xeque diante do seu projeto. Inexperiente, e por conta do vacilo dela, Craig encarrega Ryan de ensinar-lhe como agir ante uma situação limítrofe. Embora aborrecido por ter que levá-la junto em suas viagens de trabalho, ele concorda. Pois com isso ganhará um tempo maior para alcançar o tão sonhado Cartão.


É nem só dinheiro que se transformou um cartão. Hoje, até um título de elite, também o é. Seria o cartão magnético o tapete voador das Mil e Uma Noites? Bem, como já bem disse o slogan de um… certos prazeres na vida, não tem preço.

Acontece que, aparece alguém para atrapalhar seus planos de ‘vôos’. Seu chefe, Craig (Jason Bateman), compra a ideia de uma novata na empresa.

A jovem Natalie (Anna Kendrick). Como todos recém formados, ela também acredita ter a ideia original. Natalie tem na internet a grande deixa para alavancar a firma. Como nessas fórmulas sempre constam corte nas despesas, os chefes acabam cedendo. Internet… Quem com ferro fere, com ferro será ferido…

Ryan a põe em xeque diante do seu projeto. Inexperiente, e por conta do vacilo dela, Craig encarrega Ryan de ensinar-lhe como agir ante uma situação limítrofe. Embora aborrecido por ter que levá-la junto em suas viagens de trabalho, ele concorda. Pois com isso ganhará um tempo maior para alcançar o tão sonhado Cartão.


É nem só dinheiro que se transformou um cartão. Hoje, até um título de elite, também o é. Seria o cartão magnético o tapete voador das Mil e Uma Noites? Bem, como já bem disse o slogan de um… certos prazeres na vida, não tem preço.


Natalie ganha sua primeira aula no aeroporto. Pois se vai ter que viajar com ele, terá que se adequar. Tralhas demais, com o Ryan, nem pensar. Servindo de lições até para nós. Confesso que exagero um pouco no que coloco na mala. Numa de: posso precisar. Agora, aquela mala da Natalie, nem em sonho carregaria. Precisam ver. Ou seria, ouvir!?


Depois, suas lições recebidas são para ver que os métodos até então empregados na firma, e no caso por Ryan, não é nada jurássico. E por que? Porque eles lidam com um material humano, e num momento crítico.

Tudo porque o que fazem é demitir pessoas. Trabalhadores que não mais serão necessários nas firmas onde trabalham. Porque a firma de Craig é contratada para fazer esse serviço que, como disse Ryan – um Chefe não teve culhões para fazê-lo.

Natalie também ficará sabendo que o know how adquirido em tantos anos de trabalho, não se aprende nos bancos escolares.

Ryan também dá Palestras. Mais que de simples motivação, para que vejam que ‘bagagem’ demais, ‘pesa’ muito. Que o essencial basta. Mas ao longo do filme, ele será testado involuntariamente para saber que, ou quais, itens essenciais que realmente contam, ou contarão dali para frente. Que lhe bastam nessa jornada chamada vida. E quem lhe porá em xeque, é a pentelhinha. Ops! É a Natalie.


Up In The Air’ é quase um homem posta à prova. Por o filme ser desse personagem – Ryan Bingham. Com algumas mulheres meio que contribuindo para esse check-in interior. Se ele vai decolar, ou ficar de vez em solo. E é um grande convite de irmos junto com ele. Agora…





Sabe aqueles filmes que não faz muita diferença em se ver na Telona (Cinema) ou na telinha da TV? Mesmo tendo gostado muito dele? Para mim, esse é mais um deles. Assim, em tempo de grana curta… A escolha será sua, se irá aguardar em vê-lo pelo DVD, ou correr para o cinema.


Bom é isso.. a trama do filme é simples mas é bem gostoso de assistir ;)



Na verdade se você olhar com um pouco mais de atenção acho que a historia na verdade é até bem triste porque mostra a realidade do mundo capitalista que vivemos onde as pessoas se tornaram meros objetos descatáveis nas mãos de grandes empresas.



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