quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Arnaldo Jabor







Recebi este texto do Arnaldo Jabor de uma velha amiga...e resolvi postalo...


Estamos com fome de amor.
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão".


Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas.


Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?


Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.


Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".


Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.


Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos.


Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.


Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.


Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.


Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele.


Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".Antes idiota que infeliz!Arnaldo Jabor

Sem reservas





Ao olhar a capa do dvd de Sem Reservas a primeira impressão é que se trata de uma comédia romântica comum. Dois grandes chefs, Kate (Catherine Zeta Johnes) e Nick (Aaron Eckhart) são postos frente a frente e é claro que vai rolar algo. Seria simples se não fosse por Zoe (Abigail Breslin) a sobrinha de Kate cuja mãe morre e agora estará sob os cuidados da tia-chef. A maneira como o trio se relaciona e acabam por criar uma liga é a o grande ingrediente desse filme. Make-You-Feel-Good mas certamente vale o ingresso. "




Kate Armstrong (Catherine Zeta-Jones) é a chefe de um sofisticado restaurante em Manhattan. Ela leva seu trabalho com muita seriedade, o que faz com que as pessoas ao redos se intimidem com o seu jeito.
Sua natureza perfeccionista é colocada à prova com é contratado Nick (Aaron Eckhart), um animado subchef que tenta alegrar a todas na cozinha e que gosta de ouvir ópera enquanto trabalha. Ao mesmo tempo kate precisa lhe dar com a zúbita chegada de Zoe (Abigail Breslin), sua sobrinha de 9 anos, que se sente deslocada na rotina da tia.Genêro: Comédia Româmtica













Apesar da crítica informar que o filme é um remake do longa Simplesmente Marta (2001). O trio: Catherine Zeta-Jones, Aaron Eckhart e a pequena Abigail Breslin, foi composto com maestria.
Abigail nasceu em 1996, jovem e pequena, mas somente na estatura, porque como atriz é gigantesca e, quem não se lembra de Abigail Breslin, é só assistir novamente ao longa "Pequena Miss Sunshine".
Catherine Zeta-Jones é exuberante, ganhou o Oscar® como melhor atriz coadjuvante por Chicago (2002) e atuou em interessantes longas, sendo alguns deles: "A Máscara do Zorro"; "Alta Fidelidade"; "O Terminal" e "A Lenda do Zorro" - entre os 25 filmes que Catherine já atuou, o que menos gostei foi "O amor custa caro", tendo contracenado com o ídolo das garotas "George Clooney". Aaron Eckhart atuou em poucos filmes de sucesso, mas destaco "Obrigado por fumar", "Dália Negra" e, claro, "Sem Reservas".
Sem Reservas é um longa super prazeroso de assistir, com uma história bem montada e gostosa - também por se tratar de excelentes pratos. - Tudo muito simples; cotidiano de uma Chef de cozinha, estressada e que faz terapia; a jovem garotinha que perde a mãe e um subchef doidão especialista no meu prato predileto, comida italiana. O longa tem uma ótima fotografia, bem atuado e dirigido... o que mais posso dizer? Assista, recomendo. (o longa "Sem Reservas" foi filmado entre 5 de dezembro de 2005 à 18 de novembro de 2006, e sua estréia foi 2007, mas assisti somente no dia 12/01/2008 e, com certeza o assistirei mais vezes).